quarta-feira, 25 de março de 2009

domingo, 22 de março de 2009

Doce maturidade


Sei que estou madura não pelos fios de cabelos brancos que insistem em se multiplicar e nem pelas oportunidades que deixei passar esperando que melhores viessem, mas porque hoje crio as oportunidades que desejo vivenciar. Reconheço a maturidade não pelos sonhos que morreram, mas pelos sonhos que insistem em brotar de minha alma e que hoje os faço acontecer à minha medida e possibilidade. Mas, se ainda assim, o sonho não acontecer ou não der certo, não fico remoendo, me culpando pelo fracasso ou esperando que alguém o realize por mim. Simplesmente, não perco tempo. Aprendo com meus erros, sigo em frente, sabendo que o tempo de recomeçar já está acontecendo. Essa é uma das vantagens que o tempo nós dá: aprendemos que o melhor tempo da nossa vida não foi o tempo que passou e nem o tempo que virá – esse tempo é tempo de ilusão, uma maneira de evitarmos a vida que flui naturalmente em nós. Aprendemos que as perdas, na verdade, nunca foram perdas, e sim, ganhos – oportunidades de nos livrarmos da falsa auto-imagem que construímos para nos sentirmos aceitos e amados. Quando amadurecemos, compreendemos que não importa se nos sentimos ou não amados o suficiente e se não amamos o quanto poderíamos ter amado... o importante mesmo é como amaremos daqui pra frente! A maturidade não se faz pelas marcas que o tempo deixa em nossa pele, mas pela sensibilidade que sentimos quando alguém nos toca e com a doçura com que tocamos alguém... com a doçura com que tocamos a vida! Entendemos definitivamente que o amor, a alegria, a paz, são sentimentos que brotam de dentro pra fora e não de fora pra dentro. Aprendemos, ainda, um novo conceito de felicidade, mais consistente e real. Valorizamos a simplicidade da vida, os pequenos gestos... coisas que a pressa da juventude não nos permitia apreciar. Compreendemos de uma vez por todas que ser feliz não é uma questão de idade, e sim, uma questão de escolha, de decisão mesmo

sexta-feira, 20 de março de 2009

***AVISO PARA QUEM VISITAR MINHA CASA:

1. Seja bem-vindo.
2. Lembre-se de que os cachorros vivem aqui. Você não.
3. Se você não quer pêlos de cachorros em suas roupas, fique longe dos móveis.
4. Sim, eles têm alguns hábitos desagradáveis. Uns latem, babam e insistem em colocar a bola fedida e mastigada no seu colo, eles podem ficar pulando e fazendo da sala um Tsunami, mas eu também tenho lá meus dias de preguiça e loucura, assim como você. E daí?
5. CLARO que eles cheiram a cachorros.
6. É da natureza deles tentar cheirar você. Por favor, sinta-se à vontade para cheirá-los também.
7. Há diversas situações nas quais cachorros são preferíveis a pessoas. Afinal de contas, sempre podemos confiar inteiramente em sua fidelidade e sinceridade.
8. Para alguns eles são simples cachorros. Para mim são filhos adotivos que andam de 4 e não falam claramente, apesar de eu sempre entendê-los.

Eu não tenho problema em nenhum desses pontos. E você? Se estiver bom para ambas as partes, seja bem vindo a minha casa!!!
E volte sempre que desejar... ;)

domingo, 15 de março de 2009

sexta-feira, 13 de março de 2009

Eu aprendi...

Eu aprendi...
Que sou a própria fonte da minha felicidade.
A encontrar forças para sorrir, mesmo quando estou chorando.
Que não existem limites para os sonhos.
Que para tudo há uma solução, mesmo quando não existe solução.
Que é possível esquecer aqueles com quem rimos, mas jamais daqueles com quem choramos.
Que a intensidade da dor é sempre medida pelo valor que damos ao espinho que nos feriu.
Que minhas decepções são o resultado de minhas expectativas..
Que se estou perdido, o melhor à fazer é parar para não me perder mais.
Que dinheiro não compra classe, caráter, educação e coração.
E que, ignorar os fatos, infelizmente não os altera!
E lembre-se que no final tudo
dará certo,se não deu,é porque não chegou o final!

:-))

"...Não sei amar pela metade; nunca soube. Aliás, não se trata só de amor, mas de qualquer tipo de sentimento. Não sinto nada mais ou menos,meia boca... Não sei gostar,só sei AMAR. Preciso e gosto de intensidade e se não for assim, prefiro que não seja."

Obrigada..... :-))))))

domingo, 8 de março de 2009

Henry Miller...

“Quer o mundo esteja caindo aos pedaços ou não, quer você esteja do lado dos anjos ou do próprio diabo, divirta-se, espalhe alegria e confusão”.(Henry Miller)

Maysa - Ne me quitte pas traduzida

Amei... Me deu um aperto no peito esse vídeo.

Para todas Mulheres.

Em homenagem ao "Dia Internacional da Mulher", escolhi esse lindo poema de Cora Coralina, pela simplicidade em que retrata "todas as mulheres" que existem dentro de cada uma ... Faltou uma que ame sapatos assim como eu ...
Um beijo especial para minha Mãe.

Di Cavalcanti (Cinco Moças de Guaratinguetá)

"Vive dentro de mim uma cabocla velha de mau-olhado, acocorada ao pé do borralho, olhando pra o fogo. Benze quebranto. Bota feitiço... Ogum.
Orixá.
Macumba, terreiro.
Ogã, pai-de-santo...
Vive dentro de mim a lavadeira do Rio Vermelho. Seu cheiro gostoso d’água e sabão.Rodilha de pano. Trouxa de roupa, pedra de anil. Sua coroa verde de são-caetano.
Vive dentro de mim a mulher cozinheira. Pimenta e cebola. Quitute bem feito. Panela de barro. Taipa de lenha. Cozinha antiga toda pretinha. Bem cacheada de picumã. Pedra pontuda. Cumbuco de coco. Pisando alho-sal.
Vive dentro de mim a mulher do povo. Bem proletária. Bem linguaruda, desabusada,sem preconceitos, de casca-grossa, de chinelinha, e filharada.
Vive dentro de mim a mulher roceira.– Enxerto da terra, meio casmurra. Trabalhadeira. Madrugadeira. Analfabeta. De pé no chão. Bem parideira. Bem criadeira. Seus doze filhos. Seus vinte netos.
Vive dentro de mim a mulher da vida. Minha irmãzinha... tão desprezada, tão murmurada... Fingindo alegre seu triste fado.Todas as vidas dentro de mim: Na minha vida – a vida mera das obscuras."(Cora Coralina)



quarta-feira, 4 de março de 2009

Dê liberdade a quem você ama

Eu entendo que é difícil lidar com a partida de uma pessoa querida. Dói encarar uma relação desfeita ou a separação de um filho. De repente, sem que a gente queira,algo acontece e uma pessoa se afasta. E nós não aceitamos, porque sustentamos a ilusão de que aquela fonte de afeto é nossa, e que aquilo ficará ali para sempre. Mas a vida leva essa pessoa embora,sinalizando que essa pessoa não é sua. Você percebe, aliás, que ela nunca lhe pertenceu.Agora eu pergunto: será que a vida não está mostrando que chegou a hora de você ser sua própria fonte? Sem querer, nós nos agarramos a terceiros.Vamos largar esse sentimento de posse! Se você souber amar, se dando e não esperando nada em troca, será mais feliz.Quando não existe apego, você fica livre para amar quem quiser, com a intensidade que puder, e sem ter medo do sofrimento, da perda e ou das mudanças que podem acontecer.Quando amamos com grandeza, não sofremos. E sabemos que o amor é só nosso. Você não tem um filho: só tem o amor por ele. Ninguém tem marido ou esposa — apenas se tem amor por eles. Só assim podemos usufruir desses sentimentos com segurança. Porque as características e necessidades dessas pessoas são únicas e podem mudar. Chega uma hora em que a vida e as reclamações interiores são mais fortes, e o destino acaba mudando.Infelizmente, a vida nem sempre muda para o lado que a gente quer. Mas um fato é certo: ela muda sempre para melhor. Pena que a gente só descobre isso depois de muito tempo. Então, não deixe seu coração se acanhar e ficar pequeno.Encare a realidade, porque a vida tem um fluxo, e nós precisamos saber acompanhá-lo. Se negamos essa inteligência, nos enchemos de raiva, ódio e inconformismo. Nos tornamos pessoas desagradáveis, tristes e lastimosas.Tudo na vida anda em ciclos: nós começamos, nos envolvemos e terminamos. E terminar é o começo de outro ciclo — porque nada pára, tudo se transforma. Esteja aberta e encha-se de boas vibrações. Se você puder aceitar isso, vai se sentir muito melhor!
Luiz Antônio Gasparetto

(na teoria é tão fácil)