Conheço (e desconheço) várias mulheres
que habitam em mim...
cada uma com uma cara diferente, com um querer diferente,
Com uma cor também diferente. Existe em mim, a mulher calma, serena, como brisa que é bálsamo.
A outra? A mulher brava que se faz mar inquieto, que se faz corredeira.
Existe a mulher tão amorosa, em vários segmentos do amor.
A outra?
A mulher que teve que aprender a não amar...
Fizeram-me assim.
Existe em mim a mulher amiga, que se dá, que escuta, que compartilha viver.
Habita também, a mulher do cio de vida, da fêmea em busca do prazer.
que fala, que se permite, que perde a linha, que desalinha...
Que mulher sou eu, enfim?
Muitas.
Habita em mim, como reflexo do céu,
a mulher lua...
Tão cheia e bela,tão crescente e encantadora,
tão minguante e triste. De repente, nova lua se faz,
renascendo.
Existe também a mulher sol,única, brilhante, que emite raios,
que aquecem, que queimam, que clareiam, que amanhecem.
Existe a mulher céu, tão azul quanto o dia da mulher sol.
Tão negra quanto a noite da mulher lua.
Tão infinita quanto o céu das duas.
Habitam em mim todas as formas, todas as histórias,
todo o viver, todo o ser:
Mulher.
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