"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Descobri que gosto mesmo e do tal amor...
Depois de anos escrevendo sobre querer alguem que me tire o chao, que me roube o ar, venho humildemente me retificar. Eu quero alguem que divida o chao comigo. Quero alguem que me traga folego. Entenderam? Quero dormir abracada sem susto. Quero acordar e ver que (aconteca o que acontecer), tudo vai estar em seu lugar. Sem ansiedades. Sem montanhas-russas. Nao existe nada mais contestador do que amar uma pessoa so. Amar e ser rebelde. E atravessar o escuro. E, no meu caso, mudar o conceito de tudo o que ja pensei que pudesse ser amor. Nao, antes era paixao. Antes era imaturidade. Antes era uma procura por mim mesma que nao tinha acontecido. Sei que ja falei muito sobre amor, acho que e o grande tema da vida da gente. Mas amor nao e so poesia. Amor e reconstrucao. E ritmo. Pausas. Desafinos. E desafios. Demorei anos pra concordar com meu querido Cazuza: ‘eu quero um amor tranqüilo, com sabor de fruta mordida’. Antes, ao ouvir essa musica, eu sempre pensava (e não dizia): porra, que tedio! Ah, Cazuza! Ele sempre soube. Paixao e para os fracos. Mas amar - ah, o amor! - AMAR E PUNK.”
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